Usabilidoido: Podcast

  • Autor: Vários
  • Narrador: Vários
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Sinopsis

Posts com comentários, entrevistas e palestras do Usabilidoido em formato de áudio MP3. Os temas costumam ser usabilidade e design. Você pode baixar automaticamente os arquivos de áudio usando um software como o Itunes.

Episodios

  • Como fazer pesquisa de campo em design de interação

    19/08/2008

    Em minha experiência de academia e mercado, cheguei à conclusão que não se faz pesquisa com usuários em projetos não por falta de recursos, mas por falta de conhecimento. Não se sabe o que é, pra quê serve, quando fazer e como fazer. Quando o profissional sabe o que é possível fazer, sempre consegue encaixar algum tipo de pesquisa, por menor que seja. Essa foi umas das forças motivadoras para fundar o Instituto Faber-Ludens. Expliquei esse ponto na palestra do Encontro de Webdesign em 2007. Com o Instituto, queremos promover pesquisa de qualidade no Brasil, pois somente assim chegaremos à tão desejada inovação econômica, política, social. Em se tratando de Design de Interação, falo de pesquisa com usuários, não de pesquisa técnica. A contribuição principal do Design de Interação não é a invenção de novas técnicas de produção e sim novas formas de aplicação da técnica, como expliquei na palestra sobre Ajax. Se o problema principal é a falta de conhecimento, eis um esforço para tentar reverter isso: Criamos

  • Modelo conceitual para Design de Interação

    04/08/2008

    Há alguns anos venho tentando desenvolver um modelo que permita visualizar e compreender diferentes abordagens existentes em design de interação. Comecei listando os diferentes design centrado em tã-nã-nã que conhecia. Depois, propus o domínio do design de interação, tentando integrar cada um dos centros identificados. Na pesquisa com usuários do Orkut notei que não se trata de um domínio e sim de uma arena de conflitos, que é o que costuma levar a gambiarras. A novidade é que identifiquei elementos mediadores entre comportamentos humanos e as adaptações dos sistemas: o gênero. Sabe quando estamos sentindo aquelas pressões para fazer algo parecido ou com elementos de projetos do mesmo tipo? E aquele jeito tenso de assistir filmes de terror ou jogar jogos firt-person shooter? É o tal do gênero, que envolve competências tanto de escrita quanto de leitura e, por isso, é mediação. Apresentei o modelo na minha aula de Fundamentos de Design de Interação e os alunos parecem ter captado, apesar da avalanche d

  • É possível controlar o comportamento humano?

    04/08/2008

    Esse foi o tema (espinhoso) da sexta aula de Fundamentos de Design de Interação. De fato, acredito que designers de interação são algum tipo de reguladores do comportamento, legisladores de um espaço digital. O design embute premissas acerca do comportamento social que inibem ou habilitam certas ações. Apesar disso, as pessoas podem, dependendo da severidade, subverter as inibições ou não usar as habilidades do artefato. É possível controlar o comportamento humano? [MP3] 86 mb Michel Foucault apresenta a seguinte teoria: o que permite o controle do comportamento é o poder, porém, este só se manifesta quando a pessoa aceita o poder do outro. Na verdade, poder é justamente essa força que parte do dominado em favor do dominador e que pode, a qualquer momento, ser redirecionada. Violência não é poder, mas o medo dela pode ser. Foucault demonstra que da Idade Média para a Era Moderna, mudamos o modo de regular o comportamento social de um paradigma de punição selvagem pública (esquartejamentos, enfor

  • Surrealidade e Realidade Aumentada

    01/08/2008

    Minha terceira aula de Fundamentos em Design de Interação foi profunda. Começamos com o problema básico da Filosofia: a relação entre o homem e o mundo. Existem basicamente três explicações possíveis: a realidade são as idéias (idealismo), a realidade é a matéria (materialismo) ou a realidade é um produto da interação entre o homem e o mundo (fenomenologia). Seguindo essa terceira via, distinguimos diferentes tipos de mediações que os artefatos podem desempenhar, transformando a percepção do mundo (realidade subjetiva). A base é o livro What Things Do, indicado pelo Dan Saffer como uma interessante abordagem filosófica ao Design. Surrealidade e Realidade Aumentada [MP3] 1h43m - 66 mb Como exemplo, discutimos o Projeto Placebo de Anthony Dunne e Fiona Raby, que usa produtos eletrônicos como forma de promover reflexão sobre campos eletromagnéticos. A surrealidade cria um distanciamento entre as pessoas e os objetos, fazendo-as ver relações de afeto e dependência que nunca tinham notado. Proje

  • Corporeidade e interfaces tangíveis

    01/08/2008

    Na segunda aula de Fundamentos de Design de Interação discutimos o conceito de corporeidade. A idéia básica é que a cognição não é um fenômeno localizado na mente e sim algo que acontece na interação entre ser-vivo e o ambiente através de seu corpo. Segue o áudio da discussão em sala: Corporeidade no Design de Interação [MP3] 1:43h 47 mb O Nintendo Wii é um dos primeiros produtos digitais a incorporar (literalmente) gestos, aproveitando seu potencial de expressão e envolvimento. Por isso, após a aula, os alunos foram convidados a bolar um conceito de jogo para o Wii que trabalhasse com o corpo e o tema violência, explorado na primeira aula. Os que mais gostei foram: ReferWii, criação do Luis Felipe, é um jogo para treinamento de árbitros. Se o cara errar muito, a torcida invade o campo e o árbitro ou bandeirinha é obrigado a se defender como pode! E o Julio Vedovatto criou o MalhaJudas! em que os jogadores competem p

  • Webdesigner 2.0: Requisitos mínimos para o upgrade profissional

    17/06/2008

    A Web está mudando muito nos últimos anos para atender a crescente demanda por interatividade. As pessoas querem mais do que hipertextos, elas querem um meio para realizar atividades em conjunto com outras pessoas à distância. O desafio de projetar aplicações para tais demandas é muito maior do que projetar simples websites estáticos, portanto, é chegada a hora do webdesigner expandir seus horizontes.Palestra apresentada no Planeta Web 2008, evento promovido no Senac Campinas. Será também apresentada no dia 17 na Lapa Tito, dia 18 Lapa Scipião e dia 19 em Guarulhos. Slides Dessa vez consegui finalmente usar o Keynote pra sincronizar o áudio da apresentação. Slides com áudio [ Download vídeo ] 14mb Webdesigner 2.0: Requisitos mínimos para o upgrade profissional [MP3] 7 mb - 30 min Comente este post

  • Construindo negócios Web 2.0 que apostam na Experiência do Usuário

    06/06/2008

    A usabilidade deixou de ser um assunto exclusivo de designers ou de arquitetos de informação para se tornar um tema importante no desenvolvimento de qualquer estratégia de negócio digital. Ainda mais num ambiente 2.0, onde a experiência positiva do usuário é um dos fatores preponderantes para determinar a competitividade de uma iniciativa. Veja nesta palestra como utilizar a usabilidade como ferramenta para adquirir diferencial.Slides Construindo negócios Web 2.0 que apostam na Experiência do Usuário[MP3] 38 Mb - 33 minutos Comente este post

  • Pesquisa embutida no orçamento

    14/11/2007

    Descobri um jeito de não afugentar clientes do investimento em pesquisa. É só não dizer que é pesquisa! É incrível... falou essa palavra e todo o resto que você disser é considerado sonho ou bla-bla-bla. Esse preconceito com a pesquisa no Brasil, que não é exclusivo do design de interação, deve ser fruto da síndrome de inferioridade em relação aos países que estão sempre aparecendo na mídia como os grandes pesquisadores. O lance é embutir as técnicas de pesquisa no orçamento sem enfatizar isso. O orçamento é para análise de sistemas ou design de produto; as técnicas de pesquisa são só etapas essenciais para obter resultados de qualidade. Depois que o cliente aprovar o orçamento, vá mostrando aos poucos as vantagens da pesquisa e, no próximo projeto, é bem possível que o tabu esteja

  • Relevância da Ética no Design de Interação

    08/11/2007

    Apresentei um artigo no Simpósio de Tecnologia e Sociedade que ressalta a importância da discussão Ética dentro do Design de Interação, já que esta área trabalha com a mediação do agenciamento humano e, consequentemente, com as considerações morais acerca da ação. É um trabalho teórico que aponta como pré-condições para as considerações éticas o conflito, a crítica e o poder. Como exemplo, tomo softwares proprietários como o Orkut e o MS Office, que restringem o poder dos usuários sobre seu agenciamento, e comparo com o Firefox, um software livre que favorece a crítica e o poder do indivíduo sobre seus artefatos.Slides Relevância da Ética no Design de Interação [MP3] 8 Mb - 14 minutosComente este post

  • Samba do Crioulo Doido no EBAI

    22/10/2007

    O 1o Encontro de Arquitetura da Informação foi demais! Me senti em casa. Conheci pessoalmente muitas pessoas interessantes, assisti palestras geniais e tive a oportunidade de falar de um assunto complexo para uma platéia preparada. Os comentários de minha palestra se concentram na coreografia improvisada (Funk, Samba e Parkour), no entanto, espero que também compreendam os pontos sérios que coloquei.Gravei os áudios das apresentações que asissti e combinei com os slides. Destaco as apresentações que me chamaram a atenção: Design de interação e Design da experiência considerações sobre um campo de atuação do grande Mauro Pinheiro Arquitetura da informação teoriza a web sem dar importância à função editorial do hilário e corajoso Cassiano Polessi Acessibilidade Web: Sete Mitos e Um Equívoco da lendária Leda da Acesso Digital Personalização e colaboração na Web 2.0: novos caminhos para a Arquitetura da Informação do Daniel Ribeiro cuja linha de pesquisa se assemelha mu

  • O designer morreu?

    19/10/2007

    Durante o Congresso de Design da Informação na semana passada, participei de algumas conversas interessantíssimas. Uma delas resolvi gravar; era sobre a morte do designer. José Pirauá e eu discutíamos se a morte do autor proclamada por Barthes em 1968 também valia para os "autores" designers. Se, num projeto, diversas pessoas interferem no processo, como afirmar que apenas uma é autora do resultado? Se o designer é quem conhece o verdadeiro sentido do projeto, porque é que as pessoas não estão preocupadas em descobrir as intenções da forma? Existe um designer da Wikipedia? Se todos são designers, como afirma Donald Norman, então ninguém é exclusivamente designer? O designer morreu? [MP3] 31 mb 1hora Na gravação, discutíamos nossos argumentos até os 8 minutos, quando se aproximou Manoel Schroeder, professor de Design da Tuiuti e Unibrasil ,

  • Materialismo-dialético aplicado ao Design para a Web 2.0

    14/10/2007

    O que a Web 2.0 tem a ver com o materialismo-dialético, o método criado por Karl Marx para pensar a sociedade? Em ambos, as categorias centrais são coletividade, contradição, política, história e produção. Numa palestra sobre as oportunidades que a Web 2.0 traz para brasileiros desenvolvo melhor esta relação. Aqui estou discutindo como o materialismo-dialético pode oferecer algumas orientações para pensar metodologias de design adequadas para a Web 2.0. Este podcast foi gravado durante a apresentação do artigo sobre o assunto no Congresso de Design da Informação que aconteceu aqui em Curitiba semana passada. Em busca de uma metodologia projetual de design de interação materialista-dialética [MP3] 45 minutos - 19 Mb Slides [ Tamanho Maior | Download da Apresentação PPT ]Comente este post

  • Tecnoantropólogo profissional

    17/09/2007

    Finalmente conheci pessoalmente nos corredores do Encontro de Webdesign um dos pioneiros da Arquitetura da Informação no Paraná, Cláudio Palmieri. No momento ele está atuando na Mídia Digital com a função de observar o comportamento das pessoas com as novas tecnologias visando identificar oportunidades de negócio interessantes para os clientes da agência. Algo como um antropólogo focado em tecnologia que procura entender o futuro ao invés do passado. Nessa entrevista em áudio, ele explica melhor como é seu trabalho:Tecnoantropólogo profissional [MP3] 1.4 Mb - 5 minutosComente este post

  • O valor da pesquisa no Design de Interação

    16/09/2007

    A pesquisa em Design sempre foi considerada essencial pela academia, mas só agora o mercado começa a investir pesado nesta fase de projeto. Design de Interação é uma área em que o valor da pesquisa é óbvio: se o produto não faz o que as pessoas querem fazer, ele é um fracasso. Empresas de todo o mundo estão aprendendo que o investimento na pesquisa em design custa pouco e permite projetar produtos mais adequados para seus clientes. Slides O valor da pesquisa no Design de Interação [PDF] Áudio O valor da pesquisa no Design de Interação[MP3] 16 Mb - 1h8min Quer ouvir com atenção? Contribua com a transcrição deste episódio.Comente este post

  • Rituais e tarefas

    10/07/2007

    A análise da tarefa possui pontos em comum com a análise de ritual, estratégia de abordagem etnográfica muito comum na Antropologia. Ambos tomam como objeto de análise atividades humanas ordenadas, repetitivas que visam objetivos definidos. Propõe-se aqui a análise da tarefa como ritual, unificando linguagem e ação na análise. Apresentação do artigo completo no 7° USIHC. Rituais e tarefas [MP3] 5.8 MB ~ 14 minutos Rituais e tarefas: uma aproximação rumo à unidade entre linguagem e ação no Design de Interação [PPT] 340kbComente este post

  • Desenvolvimento Web: Open-Source ou Proprietário?

    29/04/2007

    Logo após sair do Encontro Locaweb em Porto Alegre, conversei com o Élcio Ferreira sobre desenvolvimento web com ferramentas open-source em comparação com ferramentas proprietárias. No passado, Élcio trabalhou com as proprietárias, mas no momento, prefere as open-source. Entenda em linguagem simples porque ele e tantos outros desenvolvedores estão fazendo essa migração e o impacto que isto está tendo na indústria de software. Desenvolvimento Web: Open-Source ou Proprietário? [MP3] 2.3 mb - 10 minutos Sobre esse assunto, segue o panfleto digital que contradiz tudo o que o Élcio falou e, que por isso, é mais engraçado do que assustador: Comente este post

  • Design de Interação: uma perspectiva social para o Web Design

    22/11/2006

    A Web está mudando muito nos últimos anos para atender a crescente demanda por interatividade. Websites informativos estão oferecendo mais serviços e aplicações desktop estão migrando para a "Plataforma Web", tornando-se verdadeiros mediadores de relações sociais. O Web Design, portanto, está cada vez mais interferindo na vida das pessoas, seja para melhor ou para pior. Design de Interação: uma perspectiva social para o Web Design [MP3] 27 Mb - 1 hora Slides [ Tamanho maior ] Próximas datas Encontro de Webdesign em Curitiba -21/11/2006 Comente este post

  • Impacto social da descentralização do controle das mídias

    30/10/2006

    No final do Intercon 2006, conversei com o Michel Lent sobre o tema de sua palestra (Na era do We Media quem faz o conteúdo é o consumidor) e as intersecções com a palestra do Pedro Cabral e a palestra do ano passado do Luli Radfahrer (Fetiche de Informação). Enquanto o Pedro ressalta que o teleinterator está controlando cada vez mais o que quer assistir, Luli acha que isso pode estar mimando as pessoas, tornando elas menos abertas a coisas novas. Escute e saiba a opinião do Michel e, se prestar atenção nas perguntas, a minha.Impacto social da descentralização do controle das mídias [MP3] 11 minutos - 3 mb Comente este post

  • Apelo à compra e identidade visual no ecommerce

    30/10/2006

    Durante o Intercon encontrei dois velhos amigos que estão agora trabalhando no Submarino: Lucas Haeser e Evandro Temperini. Aproveitei para perguntar como a equipe de design do Submarino lida com a tensão entre a poluição visual característica do ponto-de-venda e a austeridade franciscana da Web. Acompanhe a conversa: Apelo à compra e identidade visual no ecommerce [MP3] 4 minutos - 2 mb Lucas Haeser, Frederick van Amstel e Evandro Temperini no Intercon 2006.Comente este post

  • Identidade e subjetividade em tempos pós-modernos

    07/09/2006

    Você já parou para se perguntar porque foi tão difícil preencher a informação "quem sou eu" no seu perfil do Orkut? O primeiro impulso é descrever suas características externas, ou seja, aquilo que as pessoas podem observar de fora. "Eu sou divertido, tenho X de altura, torço para o time Y, trabalho com isso, estudo aquilo." O negócio começa a ficar complicado quando algumas dessas características são contraditórias, como no caso de um evangélico que bebe socialmente. Nesse caso, basta omitir sua filiação religiosa, afinal de contas, no Orkut não é vantagem ser reconhecido como um crente. Lá pelas tantas, afloram as contradições internas. Você escreve que é uma pessoa romântica enquanto o tempo todo fica martelando na cabeça que seu negócio é sexo. Aí fica a dúvida: posso ser româ

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