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O atraso do Brasil na universalização do saneamento

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Sinopsis

Um estudo produzido, este ano, pelo instituto Trata Brasil, mostra que 46,2% das moradias brasileiras têm algum tipo de privação no saneamento. Ou seja, 100 milhões de pessoas não têm rede de esgoto e falta água potável para 35 milhões. Na semana passada, a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou o projeto de privatização da Sabesp. De acordo com o governo do Estado, a medida vai possibilitar atingir as metas de tratamento de esgoto propostas no novo Marco Legal do Saneamento, que universaliza o serviço no país em até 10 anos. O estudo mostra ainda que estes problemas de falta de água e esgoto atingem mais a população negra. Além disso, moradores que vivem em áreas de urbanização precária, são os mais vulneráveis a problemas de saúde relacionados à falta de saneamento. Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento, seria necessário investir R$ 500 bilhões nos próximos dez anos para solucionar o problema.  Além do Marco do Saneamento, o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê