A Greve Dos Pedreiros: A Construção Da Memória Da Paralisação Dos Operários Da Construção Civil De Belo Horizonte Em 1979

Prueba ahora Firma sin compromiso. Cancele cuando quiera.

Sinopsis

"Queremos oito mil! Peão precisa de comida!". "Queremos salário para acabar com a fome". "Nós constrói, nós distrói". Com essas palavras de indignação e – mesmo sob uma ditadura civil-militar –, milhares de operários da construção civil de Belo Horizonte, no ano de 1979, decidiram descer dos "andaimes pingentes", guardar as ferramentas, cruzar os braços e entrar em greve.
Este livro conta a história dessa paralisação dos operários da construção civil. Tendo como foco de análise a memória, na sua face social, procurei analisar a construção da memória de um grupo de trabalhadores da construção e a greve que deflagraram. A atividade de memória dos operários entrevistados a respeito daquela greve ocorreu de diferentes formas. As lembranças de grande parte dos operários articularam aquele movimento aos processos de conquista, construção, apropriação e uso do espaço tanto físico como social do Sindicato da categoria. Por outro lado, outros procuraram recordá-la chamando a atenção para os conflitos que aconteceram no decorrer da paralisação.
A obra é resultado da dissertação de mestrado "A MEMÓRIA DA CONSTRUÇÃO E A CONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA: a greve dos operários da construção civil de Belo Horizonte em 1979", que defendi no Programa de Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) em 2006. Depois de 16 anos, por conta do convite da Editora Dialética, revisito e publico essa pesquisa em forma de livro.