Endörfina Podcast Com Michel Bögli

Informações:

Sinopsis

O Endörfina podcast tem como objetivo registrar parte da história do triathlon brasileiro através de relatos dos seus próprios protagonistas. Também quero que seja um meio de promover a discussão sobre os rumos do esporte nacional, seu crescimento e evolução. Que o Endörfina seja um canal para reverberar a voz e opinião também de ciclistas, corredores e nadadores. Atletas e ex-atletas, profissionais e amadores, de pessoas que vivem o esporte, mas acima de tudo, gente interessante movida a endorfina.

Episodios

  • #340 Patrícia Volpato

    08/02/2024 Duración: 01h57min

    Quando criança, minha convidada não foi boa nos esportes e mal chegou a aprender a andar de bicicleta, mas gostava de dançar, patinar e nadar. Praticou natação e em seu primeiro trabalho, até participou de um campeonato de revezamento. Quando conheceu a sua cara metade em 2011, reaprendeu a pedalar. Fizeram juntos algumas ciclo viagens e a bicicleta foi se integrando à sua vida. Em 2015, mudaram-se para São Paulo, sua dedicação às duas rodas aumentou e ela passou a treinar com maior seriedade. Participou do L’Étape Brasil, do Granfondo Uruguay e em 2019, percorreu o Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha. Em 2021 participou, em dupla com o marido, da Across Andes uma prova realizada no Chile e em 2023, concluiu o Bikingman Brasil, prova de 1.000 km na qual os participantes devem ser auto suficientes. Conosco hoje a administradora especialista em recursos humanos, uma ciclista de ultra distâncias apaixonada, a lagoense Patrícia Volpato. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app prefe

  • #339 Marcelo Gleiser

    01/02/2024 Duración: 01h37min

    Meu convidado nasceu e cresceu em Copacabana e desde cedo foi fascinado pela natureza. Perdeu a mãe quando tinha apenas 6 anos de idade e isso despertou nele o seu lado mais espiritualizado. Foi campeão carioca de vôlei mirim e infanto-juvenil. Em 1975, conquistou o campeonato brasileiro de vôlei infanto-juvenil na mesma equipe do famoso Bernardinho. Chegou a pensar em ser músico, mas por influência do pai, o senhor Isaac, ingressou no curso de Engenharia Química mas logo entendeu que gostava mesmo de física, matemática e cálculo. Transferiu-se para o curso de Física da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Bacharelou-se em 1981, mesmo ano em que representou o voleibol brasileiro nos jogos Macabíadas em Israel, conquistando a medalha de prata. No ano seguinte fez seu mestrado na Universidade Federal do Rio de Janeiro e um doutorado no King's College de Londres. Em 1983 foi Campeão Universitário de voleibol do Reino Unido. Fez um estágio de pós-doutorado no Instituto de Física Teórica da Universi

  • #338 Odara Sá

    25/01/2024 Duración: 02h35min

    Filha de uma professora e um funcionário público, minha convidada nasceu no interior do Piauí. Durante a infância, praticou esporte nas aulas de educação física e gostava de futebol. Deixou sua cidade natal para cursar o ensino médio na capital e de lá, ingressou no curso de nutrição da Universidade Federal de São Paulo. Foi somente em 2017 que se interessou pela corrida, quando decidiu que queria correr a maratona de Boston. Foi fundo na sua vontade e em um ano participou de cinco maratonas. O índice não veio e ela então resolveu deixar a corrida em 2019 para praticar crossfit e natação. Em 2020 voltou a correr, porém, as maratonas já não eram uma motivação. Ao assistir uma aula do colega de profissão, o Doutor Reinaldo Tubarão Bassit, ouviu sobre os eventos de ultra endurance. Ela surtou! Se inscreveu na sua primeira ultra, a Delta do Parnaíba e chegou em 3. lugar. Depois veio a BR135 e mais algumas provas de 100km. As ultra maratonas despertaram nela, não apenas o interesse profissional e científico, mas a

  • #337 Thema D'Amélio

    18/01/2024 Duración: 01h44min

    Ela nasceu em São Paulo, no Amparo Maternal, uma instituição de apoio à gestantes em situação vulnerável. Com poucos dias de vida, foi adotada por um casal, cuja mulher havia perdido o filho no parto. Quando tinha 4 anos de idade seus pais adotivos se separaram. O divórcio foi litigioso e bastante traumático. Seu pai tornou-se então ausente. A situação financeira fez sua mãe voltar a trabalhar e estudar. Assim, ela e seu irmão mais novo foram criados pela avó materna, dona Cida, uma mulher simples, na época analfabeta e dona de uma força imensurável. Incentivada pela mãe, praticou bastante esportes. Começou com a natação, depois a ginástica artística, esportes de quadra, dança e chegou a competir na ginástica aeróbica. Dançando ela encontrou a válvula de escape para tantas emoções represadas. Na época também tocava piano onde ficava por horas, isolada em seu mundo. O movimento, a música e o esporte assumiram um papel importante e muito especial em sua vida. Aos 9 anos de idade descobriu que era adotada e seu

  • #336 Alessandra Cima

    11/01/2024 Duración: 02h34min

    Já morando na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, a dificuldade para conseguir manter-se nadando a fez parar com o esporte. Alguns anos depois, cursando a faculdade na Capital Federal ela ingressou no polo aquático para voltar a ter contato com a natação. Em 2004 foi convidada a participar da sua primeira prova de águas abertas, no Lago Paranoá. Continuou nadando por mais dois anos, até se afastar novamente. Em 2013, quando já morava com a sua família nos Emirados Árabes Unidos, ela voltou a nadar para se preparar para uma travessia na Turquia, que acabou sendo cancelada. Entre 2015 e 2016, ela que já praticava a corrida, participou de alguns revezamentos em provas de triathlon e algumas aulas de bike indoor. Juntamente com uns amigos havia combinado de participar de uma prova de Ironman antes dos 50 anos. As três modalidades não couberam na sua rotina e ela então decidiu ficar apenas com a natação e entrar de vez nas travessias oceânicas em busca de realizar um sonho adormecido da adolescência: cruzar o C

  • #335 Raíza Goulão

    04/01/2024 Duración: 01h25min

    Ela descobriu o mountain bike somente no final da adolescência. O contato com a natureza e competições combinaram com a sua energia e estilo de vida. Decidiu que queria viver do esporte. Depois das primeiras competições em sua cidade natal, foi selecionada para participar do projeto da atleta Jaqueline Mourão e aos poucos foi ganhando destaque, primeiro em provas regionais, depois nacionais e internacionais. Realizou o sonho de representar uma equipe européia, aonde adquiriu muita experiência e conquistas importantes. Terminado seu contrato voltou ao Brasil e após alguns meses competindo por uma equipe nacional, descobriu que a alta carga de treinos aliada a uma dieta restritiva, colaboraram para que ela apresentasse a síndrome da deficiência de energia relativa no esporte. Isso lhe custou a queda no rendimento durante mais de um ano, enquanto passava por um tratamento para restabelecer sua saúde. Com o tempo foi sentindo-se melhor e aos poucos recobrou a confiança em si mesma. A volta ao topo foi repleta de

  • #334 Hugo Farias

    28/12/2023 Duración: 02h10min

    Meu convidado de nasceu na Capital do Brasil há 44 anos e praticou basquete dos 10 aos 18 anos. Filho de um pai militar e uma mãe empresária, decidiu ingressar no curso Tecnologia em Processamento de Dados. Depois investiu em uma pós em Segurança da Informação e Gestão Empresarial. Durante mais de duas décadas, procurou, a cada oportunidade, se aperfeiçoar profissionalmente e construiu uma carreira sólida em TI. Casou-se e teve um casal de filhos. Foram anos focados em dar uma boa condição de vida para a sua família e garantir uma aposentadoria tranquila. À exceção do tênis, que praticou por alguns anos, o esporte foi deixado de lado quase totalmente. Em 2019, ano que completaria 40 anos de idade, começou a treinar para participar de uma maratona. Em setembro participou da maratona de Buenos Aires. No ano seguinte, decidiu iniciar no triathlon. A pandemia adiou a sua estréia, que aconteceu somente em 2021. Internamente algo o estava incomodando. A dedicação quase total à carreira e a distribuição desigual do

  • #333 Ludmila Lucas

    21/12/2023 Duración: 01h54min

    Nascida no interior do Rio Grande do Sul, quando criança, minha convidada praticou natação e balé. Além disso, o esporte não foi algo muito presente em sua vida até muitos anos depois. Em Porto Alegre ela cursou administração de empresas e aos 25 anos de idade começou a praticar a corrida e dava algumas pedaladas. Profissionalmente empreendeu em uma loja de moda feminina e em 2016, mudou-se para São Paulo, onde conheceu sua cara metade. Em uma viagem ao Japão, ambos decidiram subir o Monte Fuji. Apesar de totalmente despreparados, gostaram da experiência. De volta ao Brasil e já pensando em novas aventuras, ela começou a praticar musculação e crossfit. Em 2017 fez um curso de escalada e ambos tentaram chegar ao topo do Monte Elbrus. No ano seguinte, subiram o Kilimanjaro e depois se casaram. A dupla seguiu fascinada com o montanhismo e fizeram a primeira tentativa de escalar o Aconcágua. Quanto mais tempo passavam nas montanhas, mais se questionavam a respeito do estilo de vida e da rotina maluca da vida urba

  • #332 Lívia Bustamante

    14/12/2023 Duración: 02h30min

    Durante a infância, minha convidada de hoje praticou bastante esporte. Natação, balé, jazz, judô e handebol. Com 5 anos de idade ela participou de uma corrida de rua. Quando tinha 14 anos, passou a sofrer de transtorno alimentar, motivada pela vontade de ser como as mulheres das capas de revista. Um dia, porém, a mulher da capa foi a rainha do triathlon nacional, Fernanda Keller. A modelo era uma atleta, de um esporte que ela nunca havia ouvido falar. No ápice da doença ela foi apresentada uma pessoa diferente e passou, então, a querer ser como a Fernanda, mas o  triathlon ainda estava muito longe da sua realidade. Alguns anos depois, conheceu um programa de treinamento de triathlon dentro da Unicamp, onde estudava. Cansada do ambiente das academias de ginástica, ela passou a treinar para a modalidade e livrou-se do transtorno alimentar. Seu sonho de adolescente finalmente se realizou e sua vida mudou completamente. Logo em sua estréia na modalidade, pedalando em uma mountain bike ela venceu a sua faixa etári

  • #331 Geraldo Lorenzi Filho

    07/12/2023 Duración: 01h40min

    Em sua juventude, meu convidado de hoje praticou o esqui aquático e windsurf. Filho de um médico, seguiu os passos do pai, formou-se em medicina e na faculdade, jogou rugby. Depois, chegou a participar da corrida de São Silvestre. Profissionalmente, seu interesse se voltou para um tema ainda pouco conhecido e principalmente, divulgado, mas que diz respeito a todos os seres humanos: o sono. Conosco hoje, o pneumologista com pós-doutorado em medicina do sono pela Universidade de Toronto, Professor Associado de Faculdade de Medicina na USP, diretor Laboratório do Sono da disciplina de Pneumologia do InCor e do Núcleo Interdisciplinar da Ciência do Sono, co-fundador da Biologix e o praticante de Krya Yoga que foi bi-campeão brasileiro de Rugby, o doutor Geraldo Lorenzi Filho. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.

  • #330 Julia Munhoz

    30/11/2023 Duración: 01h38min

    Minha convidada aprendeu a nadar quando tinha 8 anos de idade. Dos 9 aos 11 anos dançou balé e fez sapateado. Através do irmão mais velho, que era triatleta, teve contato com a modalidade. Em 2017, recebeu um convite para experimentar o triathlon. Ela tinha apenas 12 anos. Já em sua estréia, deu uma amostra do que estaria por vir. Foi terceira colocada no Campeonato Brasileiro infantil e no já ano seguinte, sagrou-se campeã. Em 2019 venceu o Triathlon SESC São Carlos e o Damha Sprint, foi Campeã da etapa de São Paulo do Brasileiro Juvenil, segunda colocada nas etapas de Maceió e do Rio de Janeiro, Campeã do triathlon qualificatório para o Sul-Americano, realizado em Brasília, e da prova enduro do Campeonato Paulista, etapa de São Carlos. No ano da pandemia, aproveitou para aperfeiçoar-se física e tecnicamente, o que trouxe a oportunidade de integrar a seleção brasileira em dois training camps realizados na cidade de Rio Maior, em Portugal. Lá mesmo, ela venceu na categoria juvenil o Campeonato Português de Aq

  • #329 Isabella Lacerda

    23/11/2023 Duración: 01h54min

    Ela é mais uma convidada que vem das Minas Gerais. Nascida em Itaúna, iniciou na prática esportiva aos 5 anos de idade através da natação. Em sua adolescência participou das primeiras competições na natação, no futsal e, posteriormente, na corrida de rua e no trekking. Aos 17 anos sua paixão pela bicicleta, que sempre esteve presente em sua vida, atingiu o nível competitivo através das corridas de aventura. Em 2008 optou em mergulhar de cabeça no mountain bike, já visando a sua evolução na modalidade e a busca por realizar o sonho olímpico. Nos anos de 2009 e 2010, participou de dois projetos para jovens ciclistas idealizados pela atleta multi olímpica Jaqueline Mourão. Em 2010, após um  intercâmbio no Canadá, sagrou-se Campeã Brasileira sub-23. Em 2013 iniciou o seu ciclo olímpico em busca da vaga. Nesse período foi Campeã da Copa Internacional de MTB três vezes consecutivas, Campeã Brasileira de XCO em 2014 e Vice-campeã em 2013 e 2015. Teve também a oportunidade de representar o Brasil em etapas da Copa do

  • #328 Michele Cézar

    16/11/2023 Duración: 02h09min

    Influenciada pelo irmão, minha convidada de hoje começou a correr aos 5 anos de idade, em um projeto social. Criada pela mãe, ela é a caçula de quatro irmãos. Participou de corridas de rua como a São Silvestrinha, versão infantil da São Silvestre enquanto dava os primeiros passos na pista. Aos 9 anos, já vencia algumas competições. Para superar um trauma vivido numa represa, decide que deveria aprender a nada e busca, então, sozinha, o patrocínio de uma academia. Na infância e adolescência, correu dos 200 metros aos 3.000 com obstáculos e fez parte da equipe de atletismo do colégio. Com o passar dos anos, ela foi aumentando as distâncias nas corridas de rua, até chegar às maratonas. Participou do Cruce de Los Andes e de algumas provas de triathlon. Hoje, vem se dedicando à aos treinos para a maratona para Boston. Conosco aqui a educadora física, professora da Escolinha de Triathlon de Jundiaí, corredora, ciclista, ex-praticante de acro yoga e dançarina de flamenco, influenciadora digital e mais importante, mã

  • #327 Daiane Luise

    09/11/2023 Duración: 01h59min

    Ela nasceu em Rio Negro, cidade com pouco mais de 30 mil habitantes no interior do Paraná. Cresceu em meio à natureza e praticando ginástica rítmica dos 10 aos 17 anos de idade. Aos 15 anos começou as escalar na rocha e teve contato com o montanhismo. Em 1996 passou a competir na escalada esportiva, que estava iniciando por aqui. Em 2001 sofreu um acidente grave em uma escalada e a recuperação levou três anos para que ela voltasse a escalar. Durante esse período, conheceu as corridas de aventura, mergulhando de cabeça na modalidade, o que ajudou na sua recuperação física e emocional. Participou de diversas provas curtas e longas e alguns anos depois, com o chegada das corridas de trilha no Brasil, passou também a competi-las. Formada em Educação Física, é personal trainer especializada em performance esportiva. Foi patrulheira em uma estação de esqui e instrutora de esqui adaptado para deficientes. Integrou o grupo de socorro em montanha do Marumbi, no Paraná, e fez um curso avançado de primeiros socorro

  • #326 Beto Pandiani

    02/11/2023 Duración: 02h20min

    Meu convidado nasceu de frente para o mar. Influenciado pelo seu pai, um imigrante italiano e velejador, aprendeu desde cedo sobre os ventos e nos finais de semana se lançava ao mar a bordo de pequenas embarcações. Sua estatura o levou a jogar basquete pelo Clube Monte Líbano e pelo Pinheiros aqui em São Paulo. Entrou no curso de administração da PUC e antes que pudesse conclui-lo, decidiu que seria a hora de levar a vela a sério. Alguns anos depois, em 1989, tornou-se Campeão Norte Americano de Hobiecat. Nesse meio tempo foi estagiário na Pirelli e por cinco anos trabalhou como barman e gerente de restaurantes badalados. Com a experiência adquirida, passou a empreender seus próprios negócios, no ramo de restaurantes e casas de shows. Em 1993, então com 35 anos, cansado da noite ele decidiu trocar de profissão e mergulhar de vez no mar. No ano seguinte ele e mais 3 amigos partiram para a sua primeira e mais longa expedição, com o nome de Entre Trópicos, que partiu de Miami e terminou em Ilhabela, 289 dias dep

  • ESPECIAL Pâmella de Oliveira

    28/10/2023 Duración: 01h44min

    A triatleta profissional Pâmella de Oliveira está de volta para uma conversa inédita e muito especial sobre os dois últimos anos da sua carreira, quando entre outros títulos, sagrou-se Bicampeã do Ironman Brasil e participou dos Mundiais de Ironman no Havaí de 2023. Recém chegada de Kona, ela fala sobre o Ironman de Floripa, sua participação nos mundiais de Ironman 70.3 e do Havaí. Fala também sobre as mulheres, o futuro e o seu novo projeto, o Alma Triathlon. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se. Desafios e conquistas fazem parte de uma jornada de quem ousa se superar a cada dia! A JORNADA PRO com a triatleta profissional Pâmella de Oliveira chegou ao seu final no dia 14 de outubro, quando ela foi a melhor brasileira a concluir o Mundial de Ironman no Havaí, uma prova que foi fantástica do início ao fim e contou com a participação exclusivdsa de mais de 2 mil mulheres, entre elas, 63 atletas brasileiras. Des

  • #325 Marina Dias

    26/10/2023 Duración: 02h16min

    Minha convidada nasceu no balneário de Santos. Na infância e adolescência praticou natação e patinação artística. Já na Unicamp, praticou alguns esportes coletivos, mas nada muito sério. Em 2009 foi diagnosticada com esclerose múltipla. Após um período de assimilação da notícia e o início do tratamento, decidiu mudar seu estilo de vida na tentativa de amenizar os efeitos progressivos da sua nova condição. Mudou sua alimentação e começou a correr. Ela tinha 30 anos e durante quatro anos participou de diversas provas de 10km, conquistou alguns pódios, mas o que ela mais gostava era das meias maratonas. Durante o período de tratamento ela jamais havia imaginado que seria capaz de correr 1km. Algumas dores nas pernas começaram a aparecer em decorrência da esclerose, o que eventualmente a fizeram procurar outra modalidade esportiva para manter-se ativa. Tentou o pole dance e até o mountain bike, mas após ser convidada por uma amiga a conhecer um ginásio de escalada, ela se encontrou e desde então, tornou-se o seu

  • #324 Julia Nakagawa

    19/10/2023 Duración: 02h09min

    Mesmo convivendo com o esporte desde a adolescência, ela achava que seu papel era como torcedora. Foi casada com um professor de educação física, mas workaholic e sedentária assumida, achava que a vida regrada que levava, seria o passaporte para viver uma vida saudável para sempre. Muitos anos depois, através de um programa de incentivo à qualidade de vida no banco em que trabalhava, resolveu pisar em uma academia pela primeira vez na vida. Ela tinha quase 50 anos de idade. Como ela mesmo diz, passou muito tempo turistando até que motivada por uma amiga e pelo filho, começou a saltar de paraquedas. A adrenalina foi apaixonante e um contra ponto à vida profissional estressante que levava. Não demorou muito, porém, para que ela descobrisse que a falta de condicionamento físico a estava impedindo de evoluir nos saltos. Assim, então, ela enxergou um propósito para voltar para a academia e enfim, levar a sério os treinos. Sua evolução foi nítida e a sua performance nos saltos, melhorando. Foi na academia que teve

  • #323 Gesibel Rodrigues

    12/10/2023 Duración: 02h24min

    Minha convidada de hoje foi criada na aprazível Araraquara, interior de São Paulo. O esporte, embora muito presente em sua adolescência, para ela se resumia a andar de bicicleta por toda a cidade e a patinar. Era daquelas crianças e adolescentes que fazia de um tudo para não participar das aulas de educação física. Sempre esteve acima do peso e era desajeitada nos esportes. Contudo, brincava e competia de patins na rua, subia em árvores, pedalava em trilhas e nadava na Lagoa Azul e nas águas do Clube Náutico. Já morando e trabalhando em São Paulo, a paixão pelos esportes apareceu após o nascimento da sua filha, Helena, em 2005, quando passou a frequentar aulas de pilates, academia e zumba. Alguns anos depois, se apaixonou pela corrida. Sem a pretensão de performar, participou de várias provas de 5 e 10km, e se aventurou em três meias maratonas. Em alguns dias da semana, pedalava até o trabalho e em 2018, através da assessoria esportiva parceria da empresa na qual trabalhava, conheceu alguns triatletas e decid

  • #322 Fernanda Morais

    05/10/2023 Duración: 02h01min

    Minha convidada de hoje teve contato com o esporte desde a infância e o basquete foi a modalidade que a acompanhou até a adolescência. Influenciada pelo pai, aprendeu a ouvir os jogos de futebol através da rádio AM. Entrou para a faculdade, começou a trabalhar, casou e o esporte se limitou a academia, passeios de bicicleta com a filha e até algumas poucas aulas de jazz. Em 2012 começou a ter aulas de natação, aquela altura, com 33 anos de idade. No ano seguinte começou a correr e estreou a sua primeira travessia aquática, de apenas 750 metros. No ano de 2014 descobriu a modalidade do aquathlon e participou de diversas competições. Comprou então a sua minha primeira bicicleta, uma Caloi 10, estreou em provas de duathlon e participou pela primeira vez da maior e mais tradicional ultramaratona aquática do Brasil, a 14 Bis. 2015 foi o ano da sua estréia no triathlon e em 2016 correu sua primeira maratona e voltou a nadar a 14Bis. Sentiu-se então preparada para enfrentar o maior desafio esportivo até então, o Iron

página 2 de 20